Uma
bola de fogo, medindo entre 5 e 7 metros de diâmetro, explodiu a cerca de 30
quilômetros acima do Oceano Atlântico e a mil quilômetros da costa do Rio de
Janeiro, no dia 6 de fevereiro de 2016. Apesar de assustar, o astrônomo
norte-americano Phil Plait afirmou que ela quase não foi notada. Segundo ele, a
última vez que aconteceu algo parecido foi em fevereiro de 2013, quando o
meteorito explodiu sobre Chelyabinsk, Rússia, que resultou em mais de 1.600
pessoas feridas. A energia liberada por essa bola de fogo foi semelhante a 13
mil toneladas de TNT detonadas, sendo a mesma quantidade usada na arma atômica
que destruiu Hiroshima em 1945.
Plait,
ao escrever no blog Slate, imagina que as pessoas
podem ficar surpresas ao saber da notícia. “Não entre em pânico! Este impacto
era muito pequeno. * Afinal, você nem sequer ouvir falar até semanas depois que
ocorreu.” Ele informou que se o meteorito caísse em uma área povoada, teria
abalado algumas janelas. Fora isso, provavelmente, não teria danos reais.
Para
“garantir” essa afirmação, o astrônomo comparou a explosão recente com a que
aconteceu na Rússia. “A explosão Chelyabinsk, que era forte o suficiente para
quebrar janelas e ferir mais de 1.000 pessoas (devido a estilhaços de vidro),
teve um rendimento equivalente a 500.000 toneladas de TNT, 40 vezes a energia
deste impacto mais recente.”
Plait informa que
sabe-se do meteoro por causa de um relatório enviado do governo dos EUA para
pessoas que trabalham no JPL (Jet Propulsion Laboratory), centro tecnológico,
localizado na Califórnia, que desenvolve e manuseia sondas espaciais
não-tripuladas para a NASA. Porém, não há muitas informações sobre o assunto.
Somente dados como: tempo, direção, rendimento explosivo, entre outros.
De
acordo com o Daily Mail, a Nasa acompanha cerca de
12.992 objetos próximos da Terra que foram descobertos orbitando dentro do
nosso sistema solar perto de nossa própria órbita. Plait acredita que em
torno de 1607 são classificados como asteróides potencialmente perigosos.
Um
dos que não representam ameaça, mas pode chegar próximo a superfície da Terra é
o 2013 TX68, que passou pelo nosso planeta há dois anos e fará seu retorno no dia 5 de Março.
Forte: Curiosamente
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